06 fevereiro 2006

A busca da Felicidade

A maioria das pessoas passa a vida inteira em busca de uma sensação duradoura e definitiva, que não conhece muito bem mas à qual chama felicidade, julgando tratar-se de um estado que uma vez atingido perdurasse para sempre.
Na realidade o que todos nós temos de percorrer nesta dimensão a que chamamos vida é um caminho mais ou menos tortuoso, aqui e ali atalhado por momentos em que podemos considerar que nos sentimos felizes.
Ninguém poderá, sem faltar à verdade, afirmar ser plenamente feliz. O nível de felicidade que cada um conseguirá atingir durante esta sua viagem depende da sua própria capacidade de desfrutar desses raros instantes, partindo do pressuposto que se consegue identificá-los a tempo; muitos desses Momentos Felizes passam despercebidos e só mais tarde o entendemos como tal.
Para as descrever no Regressos, obrigo-me a um exercício de memória que me traga de volta, em pormenor, passagens felizes da minha viagem por esta dimensão.
Ao altruísmo de as partilhar convosco, junto também uma pincelada de egoísmo, já que me proporciono assim uma forma de sentir de novo a perfeição desses acontecimentos.
Mas a intenção primeira é altruísta.
Sejam muito felizes.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A busca da Felicidade. Eis uma expressão que à partida faz lembrar um título de um filme daqueles que as jovens de 18 aninhos gostam de ver (com Reeves, Cruises, JLos, Julias, etc). Mas no fundo tem tudo a ver. As possibilidades que a vida nos dá para sermos felizes resume-se às probabilidades que estes filmes têm de ganhar um Óscar.
Todd Solondz, realizou um dia (1998)Hapyness, um filme portentoso em que a Felicidade é retratada como ela é: aleatória para quem a vê e insatisfatória para quem a sente.
A Felicidade sempre teve uma forte componente orgâsmica onde mais vale desfrutar o momento a viver iludido e esperançoso de atingir a plenitude, o eterno estado de graça. Enfim, tudo o que foge às nossas impressões sensíveis não passa de uma efeméride, que deve ser lembrada e registada como tal.
Felicidades cunhadito! Mereces...

6/2/06 15:30  
Anonymous Anónimo said...

Obrigada, fialhito, por me colocares na faixa etária dos 18 anos.É que, gosto mesmo de ver, de vez em quando, aqueles "filmitos" com finais felizes. Se pensarmos bem, e não formos tão exigentes com a vida, até que quase todos os nossos episódios desta longa vida, acabam também num final feliz.
Vamos todos, então, exercitar a nossa memória e, chegaremos à conclusão que já nos foram "dados" maravilhosos momentos de felicidade e que mais virão, certamente!

7/2/06 10:47  

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