14 fevereiro 2006

Namorada

Namorada escreve-se com:

A de Atracção, Amor, Abraço,

D de Desejo, Dedicação

M de Mulher, Mãe

N de Namorar

O de Olhar

R de Raíz

Mas deveria escrever-se também com:

P de Paixão, Partilha, Parceria

C de Chama

F de Filhos, Felicidade

T de Tulipa

I de Isabel

e

Q de Quero lá saber como é que se escreve, para mim escreve-se XU!

Um beijo, meu Amor.

09 fevereiro 2006

Parabéns Papá

Apesar de não ser a razão primeira da existência deste espaço deixo, aqui pela segunda vez, um “regresso” dirigido a uma pessoa em particular: depois da minha mãe (6 Janº), o meu pai (10 Fevº).

Parabéns a você, nesta data querida ......... para o meu Papá, uma salva de palmas.

Sabes, Papá, estava aqui a recordar episódios passados dos tempos de Luanda e lembrei-me daquela época em que todos os dias me ia sentar ao portão da nossa casa à espera de ver o teu carro aparecer ao fundo da rua. Mal o via, corria para dentro e ficava à tua espera com o presente que diariamente preparava para ti. Era todos os dias o mesmo: um maço de cigarros e uma carteira de fósforos que tirava da tua gaveta e embrulhava em papel de prenda para te oferecer. Mas para mim, que tinha cinco ou seis anos, era um momento mágico. Era como se te estivesse a oferecer o maior dos tesouros. Era o momento que valia a pena repetir hoje, amanhã, depois, dia após dia, semana após semana...

Lembras-te? Foi ontem.Um beijo de Parabéns.

06 fevereiro 2006

A busca da Felicidade

A maioria das pessoas passa a vida inteira em busca de uma sensação duradoura e definitiva, que não conhece muito bem mas à qual chama felicidade, julgando tratar-se de um estado que uma vez atingido perdurasse para sempre.
Na realidade o que todos nós temos de percorrer nesta dimensão a que chamamos vida é um caminho mais ou menos tortuoso, aqui e ali atalhado por momentos em que podemos considerar que nos sentimos felizes.
Ninguém poderá, sem faltar à verdade, afirmar ser plenamente feliz. O nível de felicidade que cada um conseguirá atingir durante esta sua viagem depende da sua própria capacidade de desfrutar desses raros instantes, partindo do pressuposto que se consegue identificá-los a tempo; muitos desses Momentos Felizes passam despercebidos e só mais tarde o entendemos como tal.
Para as descrever no Regressos, obrigo-me a um exercício de memória que me traga de volta, em pormenor, passagens felizes da minha viagem por esta dimensão.
Ao altruísmo de as partilhar convosco, junto também uma pincelada de egoísmo, já que me proporciono assim uma forma de sentir de novo a perfeição desses acontecimentos.
Mas a intenção primeira é altruísta.
Sejam muito felizes.